Última actualização: 18.05.2010
A equipa apresentou-se em Almada muito desfalcada e durante o aquecimento sofreu ainda mais uma baixa, já que o André Carioca ressentiu-se da lesão sofrida no último treino e foi forçado a ficar a ver o jogo na bancada. O João Fiúza (que neste jogo voltou a jogar como lateral) é agora o único jogador que esteve presente em todas as 28 partidas disputadas pelos Juniores. O André Carioca e o Miguel Gomes falharam um jogo devido a lesão, motivo pelo qual o Pedro Mota também falhou dois jogos (uma jornada dupla).
Foi sem seniores, com 5 juniores de 1º ano e com 3 juvenis que o CD Mafra defrontou a forte equipa de juniores do Almada AC que na presente época disputou o Campeonato Nacional da 2ª Divisão e que se apresentou nesta partida reforçada com vários jogadores seniores, alguns deles com uma larga experiência em competição, caso do nº 15 João Lopes e do nº 18 João Legatheux. O Almada AC tem uma excelente equipa, capaz de se bater com as melhores equipas do Regional (Bairro Janeiro e CD Paço de Arcos) sendo constituída por um lote de jogadores juniores de 1º ano muito talentosos – o nº 11 João Mimoso (um fantástico jogador que apontou 19 golos!), o nº 2 Bruno Rosa, o nº 14 Emílio Mourato e o nº 22 Sérgio Ribeiro – que estão muito bem coadjuvados por jogadores mais velhos, alguns deles ainda juniores (de 2º e 3º ano) mas outros já bem veteranos, com mais de 40 anos de idade! Todos os jogadores revelaram também bastante fair-play, pelo que, apesar da derrota do CD Mafra, o jogo foi agradável de seguir.
Nos minutos iniciais da partida o Almada AC cometeu vários erros que permitiram ao CD Mafra realizar com êxito alguns contra-ataques mantendo assim o resultado equilibrado por algum tempo mas, a superioridade do Almada acabou por se evidenciar e a meio da 1ª parte a vantagem era de 6 golos, para se fixar nos 9 golos ao intervalo (20-11). Durante toda a partida mas, sobretudo na 1ª parte, os jogadores do CD Mafra remataram ao poste um nº de vezes totalmente atípico. Se hipoteticamente todos esses remates tivessem resultado em golo, o CD Mafra teria ido para o intervalo a vencer... Na 2ª parte o ritmo de jogo manteve-se e o Almada foi alargando a vantagem lentamente, que só nos últimos 10 minutos tomou proporções mais dilatadas já que a nossa equipa quebrou fisicamente, sendo incapaz de recuperar para defender. Nesse período, por diversas vezes surgiram 3 e 4 jogadores isolados diante do guarda-redes Paulo Isidoro que, todavia, até realizou uma excelente partida, apesar do elevado número de golos sofridos pela equipa. Nos últimos 5 minutos da partida, o CD Mafra não marcou qualquer golo, tendo sofrido 6 golos em contra-ataque.
A vitória do Almada AC não merece qualquer contestação mas, é evidente que o CD Mafra na defesa cedeu muito mais facilidades do que é habitual, sobretudo quando a equipa se apresenta completa. Já no que diz respeito ao ataque a nossa equipa esteve bastante bem, e sob a liderança do Miguel Gomes conseguiu realizar várias jogadas de belo efeito e apontado golos dentro da média habitual.
A dupla de árbitros brasileiros esteve bem, embora a vitória na partida tenha ficado decidida muito cedo o que retirou a “pressão” da arbitragem, tornando as coisas mais fáceis.
A contrastar com o bom ambiente que encontrámos, deixo uma nota - negativa - para as más condições de higiene em que se encontrava a bancada do bonito Pavilhão Adelino Moura, com demasiado lixo, restos de comida e até pontas de cigarro (sendo certo que é proibido fumar em recintos desportivos fechados), situação que deve merecer a atenção dos responsáveis do Almada AC.
Uma última nota de apreço para o técnico Pedro Gato que assegurou a orientação da equipa neste jogo (devido ao impedimento do técnico João Augusto) tendo-o feito com a mestria e a serenidade a que nos habituou nos Iniciados “A” do CD Mafra.
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